Título da matéria do Ela, jornal O Globo: "TODOS QUEREM CANDÉ"

Quando você pensa que não é mais possível se surpreender com matérias inacreditáveis, sempre tem o caderno Ela para provar o contrário. Leia o confira.

Amigo de artistas como Caetano Veloso e Camila Pitanga, produtor de elenco carioca dirige programa erótico na TV, conta que só quis ter filho com Marina Lima e confessa: ‘As mulheres não me deixam ser gay’

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Carlos André Horácio Salles, o Candé, tem 31 anos, é tijucano e não convida gente feia para suas festas, que costumam reunir o melhor “elenco” do país. Ele é produtor de casting, diretor e fotógrafo. Não é conhecido do público em geral, mas circula em grupinhos badalados, além de ser melhor amigo de algumas das pessoas mais famosas do país (inclua nessa lista Caetano Veloso e Camila Pitanga). Candé sabe paparicar e também é muito paparicado por artistas, modelos, promoters. É querido. Fofo, como até ele diz. Seu Jorge, o cantor, costuma dizer que Candé é o melhor “diretor de clima” do mundo.

— Acho que 70% do que dá errado em todas as histórias da vida vêm de um casting mal feito. Tanto para festas quanto para relacionamentos, trabalho, viagens. E eu não cometo erros de casting — diz Candé, sem modéstia, e com uma experiência de oito anos como diretor de casting da Conspiração.

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Gisele Bündchen já largou uma comemoração careta da Colcci num barco para se juntar a Candé e sua turma numa festa na casa de Mariana Ximenez para o fotógrafo peruano Mario Testino, amigo de longa data dele. Dizem que a top jogou charme à beça para o diretor.

— Nem me fale de Gisele. O problema são aqueles olhos verdes — desconversa Candé.

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É com celebridades como Gisele que ele convive. O segredo talvez seja os olhos cor de oliva grandes e puxados. Ou talvez o bom papo e o jeito sedutor-nem aí. Candé ainda é estiloso e faz sucesso com meninos e meninas. — As mulheres não me deixam ser gay. Elas não me deixam em paz. Dão muito mole — afirma o diretor.

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Quando ouve alguém dizer que Candé é bonito, Caetano Veloso costuma contar como achou o rapaz feio quando o conheceu.

— Ele estava com uma namorada preta linda e um amigo louro, também lindo. Achei ele feio. Os dois rapazes vieram falar comigo. Paulinha (Lavigne) e eu trocamos piadas e rimos com eles — conta Caetano. — Mas só conversei com Candé meses depois, em outra festa. Ele estava com uma turma de meninas lindas e elegantemente “montadas”. Gostei muito do clima moderno das roupas e das conversas.

— Caetano é um dos meu melhores amigos. Super meu brother — conta Candé.

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Além disso, acaba de estrear como diretor do programa erótico “As pegadoras”, às quintas-feiras, à meia-noite e meia, no Multishow. A sala de seu apartamento, com uma vista deslumbrante da Baía de Guanabara, virou cenário para as apresentadoras do programa: Rhavine, Anna Tokiko e Mirella Payola.

— Sexo é uma das coisas de que mais gosto. Acho que nunca tive problemas em me relacionar com as pessoas que eu quisesse. Tudo é válido. Eu não acho nada louco. Já fiz sexo em vários lugares, em todas as boates do Rio — conta.

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Não há artistas na família de Candé. Ele conheceu celebridades e moderninhos através de seu trabalho na Conspiração e descobriu uma leva de jovens talentos, como Maria Flor e Cauã Reymond.

— Cauã chegou na minha sala com o book e falou: “Não quero mais ser modelo. O que eu faço?” — lembra.

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Atualmente, Candé se dedica ao programa, ao trabalho como diretor criativo da revista “Key” e a um livro de fotos suas. Ele parou de fumar cigarro, está com mania de fazer flexões na barra e promete que vai se casar com a jornalista Erika Palomino, que vive em São Paulo.

— A Branca (Erika) é minha prometida — conta.

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Erika avisa:— Vamos ver como ele vai se comportar.

Os dois ficaram juntos por quase quatro anos e terminaram porque não tinham perspectiva de morar na mesma cidade.

— Transformamos a relação. Nos amamos e toda vez que nos encontramos, ficamos juntos — explica ele.

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Candé conta que já foi apaixonadíssimo pela cantora Marina Lima, com quem teve uma amizade colorida. Hoje são melhores amigos.

— Foi a única mulher com quem quis ter um filho — conta o diretor.