segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Jovens ressuscitam o bom e velho leque e o elegem como ‘hit’ do verão


Mais uma vez a Revista do jornal O Globo faz uma daquelas matérias surreais sobre comportamento no Rio. O pior dessa vez foi não ter mencionado o maior de todos em relação a leques: Di Portugal

Símbolo de elegância entre as damas da elite europeia no século XVIII, o leque virou um dos hits dos camelôs neste verão. Melhor termômetro para afirmar que o acessório foi ressuscitado e caiu nas graças das cariocas, impossível. Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, ao lado da barraquinha do “Ray-Ban de R$10”, um vendedor ambulante angaria a clientela no grito “É o leque, é o luxo”, repetido incessantemente. O comerciante informal não sabe afirmar ao certo quantos vende por dia, mas, em dez minutos, precisa repor pelo menos três vezes as peças no tabuleiro — os de madeira, a R$5, têm mais saída entre as jovens, enquanto os de tecido bordado, por R$10, agradam as senhorinhas.

Ali do lado, na loja de presentes China-Brasil, o acessório está rareando nas prateleiras. Um novo carregamento do Oriente está a caminho de Copacabana para dar conta da procura, que praticamente dobrou desde dezembro. Até as vendedoras do estabelecimento compraram leques para usar durante o expediente (lá não tem ar-condicionado) e nos momentos de folga. Cada um custa, em geral, R$7.

No Leblon, desde a semana passada, o bistrô Santa Satisfação oferece leques como um mimo para a freguesia. Como o espaço é aberto à calçada, o ar-condicionado não dá conta em dias quentes. Para amenizar o calorão (até agora, o verão carioca tem registrado média de 34 graus), a casa dispõe de cem ventarolas, todas compradas na Rua Senhor dos Passos, na Saara.

O leque como brinde, para levar para casa mesmo, fez o maior sucesso na última edição do Fashion Rio. No desfile da Cantão, no Parque Lage, por exemplo, foram distribuídos 500 modelos coloridos, no formato de uma raquete de pingue-pongue. E ainda ficou gente de mão abanando...

No Fashion Business, os convidados do desfile de Patricia Viera, no Copacabana Palace, receberam modelos da Nous Nouk — marca recém-criada por Cecilia Tanure e Marina Breves. Na primeira fila, Ron Wood, dos Rolling Stones, foi um que se mostrou satisfeito com o novo brinquedinho.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Paulo Gustavo - Absurdos

ATÉ ONDE VAI A ONDA DAS FESTAS POP?

SEM IDENTIDADE: pistas dedicadas apenas a “hits” geram discussão entre DJs e produtores

Os timelines do Twitter e do Facebook e as caixas de entrada dos e-mails estão cheios de chamadas para festas sem muita identidade. São grupos de amigos que se juntam para escutar o que gostam e os encontros remontam àquelas festas de adolescentes no salão do prédio. O resultado é uma segunda geração de festas pop, feitas por não DJs, que deixa a novidade em segundo plano e aposta em uma mistureba de estilos.

Assim, o que, a princípio, era um movimento de algumas grandes festas pop com identidade bem formada, que quebravam um certo gelo das pistas de eletrônica, parece ter se tornado maioria na noite do Rio. Criador da Oops!, uma festa que sempre teve uma assinatura musical, Maurício Lopes, um dos DJs com mais tempo de atividade na vida noturna carioca, não gosta de caça às bruxas, mas reage a essa invasão.
— Acho válido que amigos se juntem para tocar o som de que gostam e que não rola na noite, mas não gosto da invasão da música pop — diz ele, que estreia hoje nova residência no Fosfobox, a Fosfolopes. — Gosto de música eletrônica de verdade, sets bem construídos e line-ups bem montados. O que acontece é um rejuvenescimento do público, que está tendo pouco acesso à informação. Para gostar, é preciso conhecer. Mas acho bom a noite ficar aberta a todo mundo. Só não acredito nesse conceito de não DJ. Se está tocando para uma pista, é DJ.

Outra grife da noite, Gustavo Tatá, residente da Buati, encara o levante das festas pop numa boa, mas acredita que esse é apenas um momento passageiro na noite carioca.
— Já passei por tantos estilos musicais em 15 anos de carreira... Acho que existe espaço para todos. Vou a festa pop e me divirto. Cada um escuta o que quer. Mas é fato que, quando essa galera cansar, eu ainda estarei aqui. Vida de DJ não é fácil. Tem que ter muita dedicação, compromisso e pesquisa. Meu set muda toda semana.

Produtora da Electroshake e do coletivo Moo, Loulou Chavarry também é da opinião de que modinha passa rápido.
— Em breve, acontecerá uma seleção natural. Quem não souber se segurar vai cair com o tempo. O público não gosta de DJ que se repete e não sabe equalizar o som, não tem noção de volume, não pesquisa, não faz um curso para aprender a mixar. Na noite é assim: tudo muito rápido e efêmero. (Fabiano Moreira)

Depois do fim da Oops!, há mais de um ano, estreia a nova residência do mestre Maurício Lopes no Fosfobox. E agora ele não está sozinho, recebendo o paulista Renato Lopes e o coletivo Válvula. Os flyers são assinados pela galeria de arte Cosmocopa.


Fonte: O Globo

DO FUNDO DO BAÚ

Atores relembram histórias de bastidor e falam sobre a importância do ‘TV Pirata’

Lembrado até hoje pelo abobalhado Barbosa de “Fogo no rabo” — sátira da novela “Roda de fogo” e um dos quadros mais populares do “TV Pirata” —, Ney Latorraca, de boné, óculos escuros e texto de peça de teatro em punho, já aguardava a reportagem da Revista da TV, justificando ser “uma pessoa muito tensa”. O ator chegou meia hora antes do horário marcado ao encontro com parte do elenco do celebrado humorístico, que voltou ao ar no Canal Viva nas noites de sábado. Mas bastou botar o papo em dia com Pedro Paulo Rangel, Diogo Vilela, Débora Bloch, Louise Cardoso e Cristina Pereira para relaxar, sem se preocupar com o relógio. A ponto de imitar os amigos durante a longa conversa, regada a muita água e café na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio.

— Isso aqui parece reunião do Retiro dos Artistas — logo ironizou Latorraca, um frasista inspirado.

Contrariando a fama da classe, os companheiros de Latorraca foram pontuais. E apareceram em intervalos de minutos. Rangel chegou pouco depois de Louise e logo mostrou um álbum de fotos da época do “TV Pirata”, que circulou pela mesa, enquanto Vilela e Cristina tomavam seus lugares e começavam a lembrar histórias. Recém-chegada de férias na Bahia, Débora fez graça com o fato de ser a última a aparecer naquela luxuosa reunião.

— Cadê Regina (Casé), Luiz (Fernando Guimarães), Marco Nanini e Claudia Raia? — pergunta a atriz, em tom de brincadeira.

— Não vamos tocar nessa ferida! — responde Rangel, também de galhofa.

— Eles moram no Projac! Não estão mais entre nós — resume Latorraca, aproveitando a piada.

Os atores citados por Débora — todos da primeira formação do programa — também foram convidados para a entrevista. Apenas Guilherme Karan não foi encontrado. Os ausentes não puderam participar por conta de compromissos profissionais. Mas não faltou assunto. Afinal, eles se juntaram para falar de uma atração que revolucionou o humor televisivo no fim da década de 1980. Exibido pela Globo entre 1988 e 1992, o “TV Pirata” usava uma linguagem próxima à do americano “Saturday night live” para romper com a fórmula de esquetes e bordões dos programas nacionais do gênero.

— Foi um momento de ousadia dentro da TV. Aquele era um humor que brincava com a programação da própria casa, sem pedir nenhum tipo de desculpa. Ao mesmo tempo, era de uma sofisticação e de uma delicadeza... — diz Latorraca.

A atração também se valia da programação televisiva para criticar o cotidiano. E mesclava quadros fixos com outros esporádicos. Em “Casal telejornal”, a vida íntima da dupla Carlos Alberto (Luiz Fernando Guimarães) e Maria Helena (Regina Casé) se misturava às notícias absurdas lidas por eles na bancada da cozinha de um apartamento. Já no “TV Macho”, o apresentador Zeca Bordoada (Guilherme Karan) defendia a classe e quase sempre encerrava seu quadro com uma cena de pancadaria. Símbolo sexual na década de 80, Claudia Raia surgia quase irreconhecível na pele da lésbica Tonhão, em “As presidiárias”.

— Até de paquita me vestiram — conta Rangel, mostrando a foto em que aparece de peruca loura e bota branca.

— Não mudamos nada! — brinca Débora, de olho no álbum trazido pelo companheiro de elenco.

Vilela discorda da amiga:

— Ah, eu mudei sim. Era magérrimo, agora que estou vendo! Impressionante...

Parte dos atores confessa que ainda não conseguiu assistir à reprise do humorístico, no ar desde o dia 1º de janeiro, à meia-noite de sábado para domingo. Mas apesar de quase todos terem a sensação de que “não se lembram de quase nada”, as memórias surgem durante o papo, transformado numa nostalgia coletiva.

— Vieram me falar: “Eu te vi de maiô na TV”. Disse que não era eu, mas estavam falando dessa reprise do Canal Viva — conta Débora.

Louise Cardoso tem assistido à atração graças às fitas VHS nas quais gravava o programa, transformadas agora em DVD.

— Revendo o “TV Pirata” percebi como éramos loucos. A gente gravava muita coisa, até 2h da manhã. Cada quadro tinha um cenário enorme. Depois, a produção derrubava tudo e montava o próximo — lembra Louise.

Cristina e Vilela recordam que tinham dupla jornada na TV à época. Quando o humorístico estreou, eles gravavam os últimos capítulos de “Sassaricando”.

— Eu ia com a roupa e as unhas da personagem da novela. Uma Kombi nos transportava. Era um calor! A gente suava e comia frutas no caminho. Quando chegava, trocava o figurino para o do “TV Pirata”. A gente gravava e depois ainda voltava para fazer mais cenas de “Sassaricando” — frisa Cristina.

Os atores encaravam mil e um tipos no maior bom humor. Com direito a muitas trocas de figurino e caracterizações complicadas num mesmo dia.

— Lembro de uma cena em que o Diogo ia interpretar um negão. Ele foi todo pintado e, quando terminou, a produção chegou dizendo: “Mas o cenário do negão ainda não está pronto. Agora é a japonesa”. E lá foi ele tomar banho para virar uma gueixa — recorda Rangel.

De vez em quando, Louise também tinha que entrar debaixo do chuveiro para trocar de personagem:

— Fazia uma negona e tomava banho para tirar a maquiagem. O Ney subia numa escada para ver eu e Claudia Raia no banho. A gente nem ligava... Era o Ney!

Brincadeiras à parte, o atores afirmam que “o grande lance” do programa era ter um elenco formado por gente com experiência nos palcos.

— A equipe de roteiristas também merece destaque. Juntaram o pessoal do teatro alternativo como o Vicente (Pereira), a Patrycia Travassos, o Pedro Cardoso e o Felipe Pinheiro com escritores como o Veríssimo e o pessoal do jornalismo, do Casseta Popular e do Planeta Diário — enumera Débora.

O elenco destaca ainda que o programa não tinha, necessariamente, gente apenas relacionada ao humor.

— Ali ninguém queria ser humorista. No máximo, comediante. Mas a gente sempre teve a dimensão do programa, que estimulava a autocrítica. Embora contasse com nomes tarimbados e tenha se transformado em referência, o “TV Pirata” passou longe de ser uma unanimidade quando foi criado. A própria Globo, contam os atores, tinha um pé atrás com o projeto — explica Vilela.

— Foram Boni (vice-presidente de operações da emissora à época), Daniel Filho (diretor) e Guel Arraes que bancaram a ideia do programa — revela Latorraca.

Mesmo assim, o elenco era assombrado pelo medo de ver a atração sair do ar.

— Eu chegava para gravar e me diziam: “Amanhã não vai ter mais”. Virou um mito. A gente recebia muita carta de desagravo. Ninguém dizia que era ótimo. Só o povo nas ruas. O povo dizia! — reforça Vilela.

Louise interrompe o ator para contar um caso que a impressionou:

— Nunca vou esquecer de uma carta que recebemos! O cara nos chamava de ninho de serpentes lésbicas — ri a atriz.

Mais jovem do elenco, Débora afirma ter encontrado a sua turma ali:

— Foi a minha faculdade, onde tive prazer na TV. Com o programa, tornou-se possível ter um grupo naquele veículo. A gente gravava às segundas e terças, porque todos faziam teatro. E ficávamos juntos numa sala muito pequena. Brincávamos de mímica e de baralho. O Nanini ganhava sempre!

Eles dizem que foi Vilela quem brigou por um lanche mais robusto para o elenco.

— Achava um absurdo só termos uns iogurtes boiando no gelo — diz ele.

O grupo confessa que, depois do upgrade, degustar o bufê passou a ser “a” diversão dos intervalos das gravações. Louise, por exemplo, entrega que Luiz Fernando “comia o queijo inteiro”.

— O código para o lanche era “vamos molhar?”. Porque a gente molhava o pão no café com leite. Mas a Regina falava que não molhava, que era falta de educação — conta Louise.

Vilela diverte-se lembrando que a pose de Regina foi por água abaixo:

— Um dia pegamos a Regina em flagrante molhando também.

O clima entre eles era quase sempre ótimo, garantem. Nada de desavenças nos bastidores? Os atores são unânimes em afirmar que não rolava climão. Apenas “brigas estéticas”, para melhorar o trabalho. Tanto que, quase no final da conversa, Louise surge com uma sugestão para a próxima reunião da trupe:

— O “TV Pirata” ainda vai fazer tanto sucesso que, daqui a 30 anos, vocês vão marcar de novo esse encontro. Mas imagina como a gente vai chegar aqui? Todo mundo de cadeira de rodas.


Fonte: O Globo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo!!!


VIDAS E CORPOS DERRETIDOS PELO TEMPO
Tatiana Blass apresenta a partir de hoje no CCBB a instalação ‘Fim de partida’, baseada na peça homônima de Samuel Beckett
Tudo em “Fim de partida” está se acabando. Na peça de Samuel Beckett, os sonhos não existem mais, a perspectiva de um futuro já se esvaiu, e os personagens, às voltas com a tarefa de acabar de existir, insistem em jogos sem sentido apenas pelo medo do vazio, do nada. Tudo é resto de vida que escorre. E é com base no texto do dramaturgo e escritor irlandês que a artista plástica Tatiana Blass criou a instalação também intitulada “Fim de partida”, que ela expõe na sala A Contemporânea, do CCBB, a partir de hoje. Nela, Hamm, cego e paralítico; Clov, manco; e o casal Nagg e Nell, mutilados que vivem em latas de lixo, são feitos de cera e, com a ajuda de refletores potentes, têm seus corpos derretidos, assim como suas vidas.
— São pessoas que estão em restos, no fim da vida, sem esperanças. E os corpos derretidos pela cera falam disso também — diz Tatiana.

A ideia de trabalhar em cima da peça de Beckett veio, na realidade, através de seu material-xodó do momento: a cera. Foi com ela que criou a instalação “Metade de fala no chão — Piano surdo”, apresentada na última Bienal de São Paulo, em que um piano de cauda era coberto por cera branca, que se derretia enquanto um pianista tocava acordes de Schumann.
— Acho interessante a ideia de criar uma instalação, que é, a princípio, estática, com movimento. A cera derretida permite esta ação contínua, que tem um tempo particular. E eu queria criar uma encenação com as minhas esculturas de cera, onde de fato acontece uma ação — explica.

Para conceber “Fim de partida”, a artista leu mais de dez vezes a peça de Beckett. O teatro parece algo familiar e prazeroso a Tatiana. Basta lembrar suas séries de pinturas “Teatro para cachorros”, “Teatro para animais” e “Teatro para aviões/ Teatro da despedida”, realizadas em 2009 e 2010. Entretanto, a artista nunca fez uma aula de atuação na vida e não se sente à vontade no palco. O interesse pela encenação vem, na realidade, de um desconforto.
— Tenho uma grande dificuldade com o teatro. É sabido, ali, que tudo é falso e exagerado, a impostação de voz irreal, os gestos amplos. Mas, quando a peça é bem executada, é muito forte. O que acontece comigo é um pouco o que acontece com o mágico. Todos sempre prestam muita atenção em como são feitos os truques e não se deixam iludir. Eu tenho essa dificuldade, e é preciso se deixar levar — elucida a artista.

A exposição conta ainda com duas telas inéditas de Tatiana, intituladas “Afogados”. Nas pinturas, grandes massas de tinta parecem engolir o espaço em que, olhando com a devida atenção, é possível perceber pessoas, pequenas imagens humanas afogadas pela imensidão da tinta.
— São quadros em que a gente se pergunta se são sobreviventes, se estão mortos, onde estão. É uma outra forma de vida — reflete.

A exposição fica em cartaz até o dia 6 de março. Nesse período, nenhum visitante verá a obra do mesmo jeito que outro. Para garantir que os personagens de Beckett estejam lá até o último dia, Tatiana conta que existe um mecanismo que, quando acionado, regula a intensidade dos refletores, desacelerando o derretimento.
— Mas é uma obra que não sei como vai terminar. Não tem como prever — diz.

sábado, 22 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

10/01/2011

"Não vai ter beijo gay nenhum. O público não está preparado para isso"
Gilberto Braga

sábado, 15 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

E AGORA?

"Quem é esta garota?" traz música ao vivo e garante arranjos brasileiros às canções da popstar

Brincar de ser Madonna. Ou aproximar, mesmo na subjetividade, de sua trajetória de vida. Pois é esse o cerne da peça "Quem é esta garota?", que faz estreia nacional em Campinas. Não à toa, o espetáculo tem a assinatura de uma admiradora da cantora (no passado, fã de carteirinha): a atriz Pitty Webo. A peça faz temporada entre sexta-feira (7) e 30 de janeiro no Teatro do Parque Dom Pedro Shopping.

Trata-se sim de uma homenagem à popstar mas, sob a ótica de Pitty Webo, a trama não se tece como sua biografia. Nem é este, claro, o motivo da encenação. Na peça, a estrela a brilhar é outra: Maria. "Feito a Madonna, esta garota tem a mesma ambição, garra e a vontade de ser uma artista reconhecida. É como se a Madonna tivesse nascido no Brasil", explica Pitty que, além de dar vida à Maria, assina tanto a direção quanto a autoria do espetáculo. Por sinal, sexto espetáculo na dobradinha e 18º apenas como atriz.

Em "Quem é esta garota?" (alusão à canção "Who's That Girl", interpretada por Madonna) encenação flerta com música. Para tal efeito, o elenco canta e toca instrumentos (teclado, violão e percussão) ao vivo. Das 20 músicas que recheiam o espetáculo, todas do repertório da popstar, sete ganham a plateia pela entonação dos atores. Detalhe: receberam tempero tupiniquim. "As músicas têm arranjos em ritmos brasileiros. Por exemplo, "Material Girl" em maracatu; "Like a Virgin" num tango abrasileirado; "Get Thogether" em forró e "Holiday" em samba", destaca.
cenário se constrói pelo essencial. Apenas oito retângulos em madeira e quatro espelhos grandes na cena e só. O necessário para instigar a plateia a visualizar inúmeros lugares: boate, igreja, sala de aula, entre outros. Nada, garante a atriz, é mastigado e entregue de bandeja ao público. Por essas e outras, "toda as ações são construídas bem na frentre do espectador. Não há coxias. Os atores estão o tempo todo no palco". Ao todo, cinco deles: além de Pitty, Diogo Fujimura, Lysia Leal, Marcelo Mattos e Priscilla Duarte.

Serviço
O quê: "Quem é esta garota?", de Pitty Webo
Quando: Sextas e sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h. Até 30 de janeiro.
Onde: Teatro do Parque Dom Pedro Shopping (Avenida Guilherme Campos, 500, Santa Genebra, fone: 3756-9890)
Quanto: R$ 40 (setor 1) e R$ 30 (setor 2)
Recomendação: 14 anos
Apoio: MInsane
Informações: www.conteudoteatral.com.br

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

LOLA

domingo, 9 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

VAMOS LÁ, TODOS CANTANDO....

Datemi Un Martello

Datemi un martello.
Che cosa ne vuoi fare?
Lo voglio dare in testa
A chi non mi va, sì sì sì,
A quella smorfiosa
Con gli occhi dipinti
Che tutti quanti fan ballare
Lasciandomi a guardare
Che rabbia mi fa
Che rabbia mi fa

Datemi un martello.
Che cosa ne vuoi fare?
Lo voglio dare in testa
A chi non mi va, eh eh eh
A tutti le coppie
Che stano appiccicate,
Che vogliono le luci spente
E le canzoni lente,
Che noia mi dà, che noia mi dà

E datemi un martello.
Che cosa ne vuoi fare?
Per rompere il telefono
L'adopererò perché sì!
Tra pochi minuti
Mi chiamerà la mamma,
Il babbo ormai sta per tornare,
A casa devo andare, ufa,
Che voglia ne ho, no no no, che voglia ne ho

Un colpo sulla testa
A chi non è dei nostri
E così la nostra festa
Più bella sarà.
Saremo noi soli
E saremo tutti amici:
Faremo insieme i nostri balli
Il surf il hully gully
Che forza sarà..