Dados pessoais de passageiros

Os ministros de relações exteriores da União Européia aprovaram ontem um acordo que permite aos Estados Unidos ter acesso a dados pessoais de passageiros de vôos transatlânticos. Entre as informações que serão concedidas estão: origem racial, ideologia política, crenças religiosas e dados sobre saúde e vida sexual.

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Os americanos, que já exigiam algumas informações por parte das companhias aéreas desde 2003, obtiveram também o direito de conservar os dados por até 15 anos. As respostas serão fornecidas pelos viajantes quando eles fizerem as reservas.

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O comissário europeu de justiça e segurança, Franco Frattini, assegurou que dados considerados “delicados”, como orientação sexual, serão filtrados pelos órgãos de segurança americanos e utilizados excepcionalmente em casos de ameaça à vida.