Garçom bonito não segura bandeja
COLUNA GENTE BOA, do Globo
Os festeiros da cidade dão as dicas, de serviço e comportamento, para boas festas de Natal e réveillon
GENTE BOA esteve nas melhores festas em 2010 (acima, alguns desses momentos), e ouviu especialistas nesses eventos para darem dicas sobre a temporada que se encerra com o réveillon
A alta temporada de festas já começou. O réveillon é o ápice da programação festiva e Gente Boa, que passa o ano frequentando as festas mais bacanas, traz dicas e sugestões para que a sua também faça sucesso. Prepare o bolso: a noite do dia 31 é a mais cara de todas, em todos os sentidos.
Garçons, que em outros dias cobrariam R$300, no réveillon viram estrelas e não saem de casa por menos de R$500. Se for um velho profissional da bandeja, é um pouco mais barato — sim, no mercado dos garçons, os jovens e bonitos cobram bem mais do que os feinhos e experientes. E são contratados através de agências, como os modelos de passarela.
“Eu boto os bonitos para servir atrás do balcão”, diz Bruno Chateaubriand, que há 15 anos recebe cerca de 200 convidados em sua badalada festa de réveillon. “Garçom bonito não serve para segurar bandeja”, diz a banqueteira Andrea Tinoco, que escala garçons-galãs para servir champanhe, “com a garrafa numa das mãos e as taças, seguradas pela haste, na outra”.
A festa vai ser disputada, com muita gente querendo entrar de penetra? Pulseirinhas vip — antipáticas, mas que resolvem o problema — podem ser encomendadas por R$175 o cento. As mais procuradas, sabe-se lá porque, são as amarelas e vermelhas.
Especialistas alertam: não é porque a festa é de Natal que tem que ser toda trabalhada no vermelho. O mesmo vale para a overdose de dourado no réveillon. “É muito batido”, diz a cerimonialista Flávia Ricobello (foto ao lado), que recomenda cadeiras de acrílico transparentes e móveis espelhados. “Dá um efeito superbonito.”
A comidinha do momento é o ceviche de peixe, opção fresca e saudável. Mas como é feito com cebola crua, deixa bafinho desagradável. É para isso que serve aquele vidrão de listerine no banheiro, com copinhos de plástico ao lado.
No quesito bebidas, uma dica: homem continua, na média, preferindo beber uísque e cerveja. A festa perfeita tem essas bebidas, mais espumante (R$30 a garrafa) e um bar de caipirinhas, que sai a R$20 por pessoa. Capriche nos morangos e nas lichias. “Mulher adora”, conta Andrea. Quanto à temperatura, o primeiro mandamento é: calcule um quilo de gelo para cada convidado.
O repertório de músicas das duas festas deve ser diferente. No Natal, as mais tranquilas, que não atrapalham a conversa e, se possível, tenham alguma mensagem edificante. Já no réveillon, “aí as pessoas querem mesmo é extravasar, botar tudo pra fora” conta DJ Janot.
Os chinelos distribuídos no final da festa têm uma legião de fãs — mulheres, principalmente, que acabam sofrendo com saltos torturantes. “Muita gente já vai esperando por elas”, diz Flávia.
E a lembrancinha para levar pra casa? Ela também faz sucesso. “Mas se for um bibelô, a pessoa joga num canto e esquece”, afirma a cerimonialista, defensora de brindes “para comer ou para beber”, como um minichampanhe personalizado. “No réveillon cai bem”.
Mario Bulhões Pedreira, dono da boate Pachá e produtor de algumas das festas mais badaladas da cidade, chama atenção para a importância da iluminação. Para ele, o mais difícil é chegar ao ponto ideal, já que ninguém gosta de dançar num ambiente muito escuro. Nem iluminado demais.
“A luz é quase tão importante quanto o som. Para quem gosta de dançar, é fundamental”, conta Mario, que agora produz festas em sociedade com Thor, filho de Eike Batista.
A alta temporada de festas já começou. O réveillon é o ápice da programação festiva e Gente Boa, que passa o ano frequentando as festas mais bacanas, traz dicas e sugestões para que a sua também faça sucesso. Prepare o bolso: a noite do dia 31 é a mais cara de todas, em todos os sentidos.
Garçons, que em outros dias cobrariam R$300, no réveillon viram estrelas e não saem de casa por menos de R$500. Se for um velho profissional da bandeja, é um pouco mais barato — sim, no mercado dos garçons, os jovens e bonitos cobram bem mais do que os feinhos e experientes. E são contratados através de agências, como os modelos de passarela.
“Eu boto os bonitos para servir atrás do balcão”, diz Bruno Chateaubriand, que há 15 anos recebe cerca de 200 convidados em sua badalada festa de réveillon. “Garçom bonito não serve para segurar bandeja”, diz a banqueteira Andrea Tinoco, que escala garçons-galãs para servir champanhe, “com a garrafa numa das mãos e as taças, seguradas pela haste, na outra”.
A festa vai ser disputada, com muita gente querendo entrar de penetra? Pulseirinhas vip — antipáticas, mas que resolvem o problema — podem ser encomendadas por R$175 o cento. As mais procuradas, sabe-se lá porque, são as amarelas e vermelhas.
Especialistas alertam: não é porque a festa é de Natal que tem que ser toda trabalhada no vermelho. O mesmo vale para a overdose de dourado no réveillon. “É muito batido”, diz a cerimonialista Flávia Ricobello (foto ao lado), que recomenda cadeiras de acrílico transparentes e móveis espelhados. “Dá um efeito superbonito.”
A comidinha do momento é o ceviche de peixe, opção fresca e saudável. Mas como é feito com cebola crua, deixa bafinho desagradável. É para isso que serve aquele vidrão de listerine no banheiro, com copinhos de plástico ao lado.
No quesito bebidas, uma dica: homem continua, na média, preferindo beber uísque e cerveja. A festa perfeita tem essas bebidas, mais espumante (R$30 a garrafa) e um bar de caipirinhas, que sai a R$20 por pessoa. Capriche nos morangos e nas lichias. “Mulher adora”, conta Andrea. Quanto à temperatura, o primeiro mandamento é: calcule um quilo de gelo para cada convidado.
O repertório de músicas das duas festas deve ser diferente. No Natal, as mais tranquilas, que não atrapalham a conversa e, se possível, tenham alguma mensagem edificante. Já no réveillon, “aí as pessoas querem mesmo é extravasar, botar tudo pra fora” conta DJ Janot.
Os chinelos distribuídos no final da festa têm uma legião de fãs — mulheres, principalmente, que acabam sofrendo com saltos torturantes. “Muita gente já vai esperando por elas”, diz Flávia.
E a lembrancinha para levar pra casa? Ela também faz sucesso. “Mas se for um bibelô, a pessoa joga num canto e esquece”, afirma a cerimonialista, defensora de brindes “para comer ou para beber”, como um minichampanhe personalizado. “No réveillon cai bem”.
Mario Bulhões Pedreira, dono da boate Pachá e produtor de algumas das festas mais badaladas da cidade, chama atenção para a importância da iluminação. Para ele, o mais difícil é chegar ao ponto ideal, já que ninguém gosta de dançar num ambiente muito escuro. Nem iluminado demais.
“A luz é quase tão importante quanto o som. Para quem gosta de dançar, é fundamental”, conta Mario, que agora produz festas em sociedade com Thor, filho de Eike Batista.
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