NA TV E NO PALCO, AS VOLTAS DE BEATRIZ SEGALL
A atriz, que pode ser vista desde ontem como Odete Roitman na reprise de ‘Vale tudo’, estreia peça ao lado de Herson Capri
Ela anoiteceu sob a pele elegante e mordaz de Odete Roitman, mas tem de acordar hoje renovada, com o espírito simples e maternal de uma mulher de 82 anos. Sentada na beirada do palco do Centro Cultural Correios, onde encena a partir de hoje “Conversando com mamãe”, Beatriz Segall está com fome. De palco e de boas histórias. E enquanto mastiga um pequeno sanduíche, antes de um ensaio, saboreia na memória os momentos em que viveu a vilã da novela “Vale tudo”, de 1988, personagem que entrou em cena ontem à noite, no 29º capítulo da trama que está sendo reprisada pelo canal pago Viva, da Globosat.
— Que coincidência eu estrear a peça justo quando ela (Odete Roitman) aparece na novela. Meu Deus, não sabia disso, não — supreende-se a atriz. — “Vale tudo” abalou o Brasil inteiro porque dizia grandes e pequenas verdades. Odete era drástica, antipática, até mau-caráter, mas ao mesmo tempo era engraçada e querida, porque suas críticas eram pertinentes. E eu tive sorte de poder contracenar com um elenco maravilhoso, como nunca mais se viu.
Quem tem a sorte de contracentar com Beatriz Segall a partir de hoje, e pela primeira vez, é Herson Capri. Coprotagonista de “Conversando com mamãe”, o ator interpreta um cinquentão que se divide entre a sua família e os conflitos com sua mãe, uma octogenária.
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