Romina Cohn - It's Only Gigolo But i Like it (International Deejay Gigolos)
Aos 25 anos, Romina Cohn divide com Hernan Cattaneo o posto de DJ argentino mais famoso no exterior. A bela pleiteia o título depois que o DJ Hell a viu tocar no Morocco club de Buenos Aires e a convidou para ser uma "gigoletta". O álbum "It's Only Gigolo But i Like it" resume esse momento com Romina mixando 22 faixas lançadas pela International Deejay Gigolos. Após a visibilidade adquirida com lançamentos e turnês pela empresa de Mr. Hell, ela tocou em festivais como Sónar, Winter Music Conference, Love Parade e participou de noitadas ao lado de músicos como Laurent Garnier, Jeff Mills, Howie B e Aphex Twin.
O disco não mostra em nada a influência setentista da moça, que começou a tocar com discos de Patrick Cowley, Sylvester e Giorgio Moroder. Ex-roqueira, ela também ouviu muito Joy Division, Suicide e David Bowie até chegar ao techno e electroclash da Gigolo. O álbum começa calmo, grooveado, com "Moon Raker", do Foremost Poets, que fala de pornografia, tema corrente no electroclash. As mixagens são boas, apesar da mistura de batidas 4x4 com o eletro fazer com que ela recorra à diminuição do volume brusca em algumas faixas para poder mixar, como ocorre na passagem para a segunda faixa, o hit absoluto "1982", de Miss Kittin & The Hacker. O álbum se destaca, apesar dos hits, por não se restringir ao electroclash previsível: tem Savas Pascalidis com "Superman", "Theme from 2000", de Jeff Mills e "I'm a Disco Dancer", hit clubber dos anos 90 de Christopher Just.
Romina ameaça pesar já antes da décima faixa, com "Compass", hit de Dave Clarke pela Gigolo, mas o bumbo pesado dura só até a faixa 13, quando as distorções e os vocais "Watching you on the screen..Watching you on the screen" de "Pornoactress", do Dopplereffekt, colocam o set da argentina de volta ao mundo recente da Gigolo. Aí é sucesso atrás de sucesso: Marc Amond, ex-Soft Cell que voltou com "Soul on Soul", Vitalic com "La Rock 01", David Carreta - sempre - com "Neuropolitiks" e claro, Fischerspooner - "Emerge", hino electro de 2004, época que o álbum foi lançado.
"The Night", inspiração clara em Donna Summer e primeiro grande sucesso de Romina pela Gigolo, não entra na coletânea. Nem "Angel" e "Non Stop", outras faixas bem conhecidas da argentina, que já tocou no Brasil no falecido Exxex club. Apenas "I Want to be the Residents", um electro a la Vitalic com o BPM mais maneirado, está na coletânea, que serve mais para pontuar o trabalho da Gigolo em um período do que mostrar os dotes de dona Romina em si.
O disco não mostra em nada a influência setentista da moça, que começou a tocar com discos de Patrick Cowley, Sylvester e Giorgio Moroder. Ex-roqueira, ela também ouviu muito Joy Division, Suicide e David Bowie até chegar ao techno e electroclash da Gigolo. O álbum começa calmo, grooveado, com "Moon Raker", do Foremost Poets, que fala de pornografia, tema corrente no electroclash. As mixagens são boas, apesar da mistura de batidas 4x4 com o eletro fazer com que ela recorra à diminuição do volume brusca em algumas faixas para poder mixar, como ocorre na passagem para a segunda faixa, o hit absoluto "1982", de Miss Kittin & The Hacker. O álbum se destaca, apesar dos hits, por não se restringir ao electroclash previsível: tem Savas Pascalidis com "Superman", "Theme from 2000", de Jeff Mills e "I'm a Disco Dancer", hit clubber dos anos 90 de Christopher Just.
Romina ameaça pesar já antes da décima faixa, com "Compass", hit de Dave Clarke pela Gigolo, mas o bumbo pesado dura só até a faixa 13, quando as distorções e os vocais "Watching you on the screen..Watching you on the screen" de "Pornoactress", do Dopplereffekt, colocam o set da argentina de volta ao mundo recente da Gigolo. Aí é sucesso atrás de sucesso: Marc Amond, ex-Soft Cell que voltou com "Soul on Soul", Vitalic com "La Rock 01", David Carreta - sempre - com "Neuropolitiks" e claro, Fischerspooner - "Emerge", hino electro de 2004, época que o álbum foi lançado.
"The Night", inspiração clara em Donna Summer e primeiro grande sucesso de Romina pela Gigolo, não entra na coletânea. Nem "Angel" e "Non Stop", outras faixas bem conhecidas da argentina, que já tocou no Brasil no falecido Exxex club. Apenas "I Want to be the Residents", um electro a la Vitalic com o BPM mais maneirado, está na coletânea, que serve mais para pontuar o trabalho da Gigolo em um período do que mostrar os dotes de dona Romina em si.
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